PARÓQUIA NOSSA SENHORA APARECIDA



TENENTE PORTELA/ RS



segunda-feira, 8 de agosto de 2011


Vamos refletir sobre a missão do padre?

 

1. «Dar-vos-ei pastores segundo o Meu coração» (Jer 3, 15).

Com estas palavras do profeta Jeremias, Deus promete ao seu povo que jamais o deixará privado de pastores que o reúnam e guiem: «Eu
estabelecerei para elas (as minhas ovelhas) pastores, que as apascentarão, de sorte que não mais deverão temer ou amedrontar-se» (Jer
23, 4).
A Igreja, Povo de Deus, experimenta continuamente a realização deste anúncio profético e, na alegria, continua a dar graças ao Senhor.
Ela sabe que o próprio Jesus Cristo é o cumprimento vivo, supremo e definitivo da promessa de Deus: «Eu sou o Bom Pastor» (Jo 10, 11).
Ele, «o grande Pastor das ovelhas» (Heb 13, 20), confiou aos apóstolos e aos seus sucessores o ministério de apascentar o rebanho de Deus (cf. Jo 21, 15-17; 1 Ped 5, 2).
Sem sacerdotes, de facto, a Igreja não poderia viver aquela fundamental obediência que está no próprio coração da sua existência e da sua missão na história - a obediência à ordem de Jesus : «Ide, pois, ensinai todas as nações» (Mt 28, 19) e «Fazei isto em minha memória» (Lc
22, 19; cf. 1 Cor 11, 24), ou seja, a ordem de anunciar o Evangelho e de renovar todos os dias o sacrifício do seu Corpo entregue e do seu
Sangue derramado pela vida do mundo.
Pela fé, sabemos que a promessa do Senhor não pode deixar de cumprir-se. Esta promessa é exactamente a razão e a força que faz a Igreja alegrar-se perante o florescimento e o aumento numérico das vocações sacerdotais, que hoje se regista em algumas partes do mundo, e representa o fundamento e o estímulo para um seu acto de maior fé e de esperança mais viva, diante da grave escassez de sacerdotes que pesa noutras partes.
Todos somos chamados a partilhar a confiança plena no ininterrupto cumprimento da promessa de Deus, que os Padres sinodais quiseram testemunhar de modo claro e veemente: «O Sínodo, com plena confiança na promessa de Cristo que disse 'Eis que estarei convosco todos os dias até ao fim do mundo' (Mt 28, 20) e ciente da actividade constante do Espírito Santo na Igreja, intimamente crê que nunca faltarão completamente na Igreja os ministros sagrados (...) Apesar de se verificar escassez de clero em várias regiões, a acção do Pai, que suscita as vocações, jamais cessará na Igreja» [1].
Como afirmei na conclusão do Sínodo, perante a crise das vocações sacerdotais, «a primeira resposta que a Igreja dá consiste num acto de confiança total no Espírito Santo. Estamos profundamente convictos de que este abandono confiante não há-de decepcionar, entretanto permanecermos fiéis à graça recebida» [2]

FONTE: PASTORES DABO VOBIS, n 1.

DE SUA SANTIDADE JOÃO PAULO II AO EPISCOPADO, O CLERO E AOS FIÉIS SOBRE A FORMAÇÃO DOS SACERDOTES NAS CIRCUNSTÂNCIAS ATUAIS.


Nenhum comentário:

Postar um comentário